Algumas pessoas ainda se sentem envergonhadas ao falar sobre masturbação, principalmente quando se trata da masturbação feminina.
De acordo com a pesquisa realizada pelo Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) da Universidade de São Paulo, cerca de 40% das mulheres brasileiras não se masturbam e, dessas, 19,5% nunca nem experimentaram se tocar.
Porém a masturbação é normal, saudável e não é algo para se sentir culpada.
Ela não leva à ninfomania ou transtorno hipersexual feminino.
Na realidade, assim como o sexo acompanhado, ela traz diversos benefícios físicos e mentais.
Além disso, contribui para que a mulher conheça mais o seu corpo e o que lhe dá prazer e pode servir como uma preparação para a prática sexual.
Esse processo de descoberta pode ser feito da maneira que a mulher desejar: com toques em todo seu corpo, na região genital, com as mãos, com vibradores ou usando lubrificantes.
Não deve ser motivo de vergonha se tocar e depois instruir o outro a tocar você da maneira certa.
Não há uma frequência considerada normal, e só é considerada um problema se começar a interferir na vida cotidiana e nos relacionamentos com amigos, familiares, colegas de trabalho e parceiros românticos.